Casa dos Pobres das Caldas das Taipas
Nível de descrição
Subfundo
Código de referência
PT/MGMR/ADP/JTETT-20
Tipo de título
Formal
Título
Casa dos Pobres das Caldas das Taipas
Datas de produção
1940
a
1985
Dimensão e suporte
2 envelopes, 24 fl., 8 mç. ; papel
Extensões
2 Outros
24 Folhas
8 Maços
1 Livro
História administrativa/biográfica/familiar
A Casa dos Pobres das Caldas das Taipas, enquanto "Casa dos Pobres", não é novidade nas Caldas das Taipas, no passado é de mencionar a existência da Casa dos Pobres Dr. Rocha dos Santos. Fundada por iniciativa de elementos afetos à Junta de Turismo, e inclusive quase exclusivamente sustentada por ela. Como esta instituição se dissolveu em meados da década de 40, as Caldas das Taipas ficaram desprovidas de uma instituição de solidariedade. Um grupo de notáveis da Vila, em finais da década de 50 do século XX, empenhados em erradicar a mendicidade, decidiram voltar a fundar uma Casa dos Pobres nas Caldas das Taipas. Grande parte desses notáveis da terra eram elementos afetos à Junta de Turismo. Procuravam eles na Casa dos Pobres uma forma de controlar a mendicidade nas Caldas das Taipas, que em seu ver era nefasta ao Turismo. Desta vez, em virtude de um aviso já antigo do Tribunal de Contas, a Junta de Turismo não poderia injetar capital na Casa dos Pobres, sob pena de sofrer sanções do Tribunal de Contas. Acabaria a Casa dos Pobres por recorrer a outros meios de subsistência. Ao contrário da sua congénere anterior, a Casa dos Pobres Dr. Rocha dos Santos, a Casa dos Pobres das Caldas das Taipas era completamente independente da Junta de Turismo. Estava instalada no mesmo edifício que a Junta de Turismo, mas não partilhava sede com ela. A Casa dos Pobres surge então em finais da década de 50, legitimada pelo Despacho de 6 de Março de 1957, provindo do Ministério da Saúde e Assistência. E extinguiu-se provavelmente em finais da década de 60, após uma existência efémera.
Estatuto legal
Instituição de Solidariedade Social
Mandatos/fontes de autoridade
Despacho de 6 de Março de 1957, publicado em Diário do Governo, III Série, 17 de Março de 1957
Estrutura interna/genealogia
A instituição era constituída por uma Assembleia-geral, tendo essa um Presidente, um Vice-presidente e dois Secretários. A Direção era composta por um Presidente, Vice-Presidente, Secretário-geral, Tesoureiro e Vogal.
História custodial e arquivística
Apesar de a Casa dos Pobres não ser valência da Junta de Turismo partilhava a sua existência e até mesmo elementos com esta instituição. Provavelmente, a Casa dos Pobres das Caldas das Taipas utilizaria o arquivo da Junta de Turismo para armazenar a sua documentação, acabando esta por se confundir com a da Junta de Turismo. Com a extinção definitiva da Junta de Turismo da Estância Termal das Taipas, em virtude da criação da Zona de Turismo de Guimarães, conjunto documental ingressou no Arquivo Municipal Alfredo Pimenta através da incorporação Nº 3/91 de 15 de Outubro de 1991.
Âmbito e conteúdo
É constituído por atas, minutas, correspondência, contas de gerência e outra documentação produzida, recebida e acumulada por esta instituição de solidariedade social que partilhava o edifício com a Junta de Turismo.
Sistema de organização
A organização respeitou a essência orgânica da instituição e a tipologia documental presente no fundo. O fundo dividido em séries que refletem os géneros documentais presentes ou as fontes de produção.
Instrumentos de pesquisa
ARQUIVO MUNICIPAL ALFREDO PIMENTA [Base de dados de descrição arquivística]. [Em linha].GUIMARÃES:AMAP, 2015. Disponível no Sítio Web e na Sala de Referência do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta. Em atualização permanente.