REBELO CARDOSO DE MENEZES, Capela de Santo António de Arroios

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REBELO CARDOSO DE MENEZES, Capela de Santo António de Arroios

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/AMAP/FAM/CMCC-20

Tipo de título

Atribuído

Título

REBELO CARDOSO DE MENEZES, Capela de Santo António de Arroios

Datas de produção

1791-06-05  a  1875-02-17 

Dimensão e suporte

20 u.i.

Extensões

20 Capilhas

História administrativa/biográfica/familiar

O vínculo primitivo da Capela de Santo António de Arroios, em Vila Real foi instituído pelo Padre António Álvares Coelho (1623- 1699), Reitor de Vale de Nogueiras e por seu irmão, Cristóvão Álvares Coelho (1629-1692), Desembargador, filhos de Domingos Esteves de Carvalho (c. 1573- ), Senhor da Casa de Arroios e de sua mulher D. Cecília Alvares Coelho (1589- ), que aparece a administrar em Arroios em 1643. Ambos os irmãos registam os seus testamentos no cartório do tabelião, João Pereira de Carvalho em Vila Real, com normas bastante rígidas para serem cumpridas pelos seus sucessores. Contudo, em 1799, Manuel Cardoso Pereira Pinto de Menezes (1740-1811), Moço Fidalgo da Casa Real por sucessão, 6º Senhor da Capela de S.to António de Arroios, em Vila Real a 5-3-1799, 6º Senhor do Morgado de Paredes em Resende e 9º Senhor do Morgado de Arroios, desfez-se dos bens vinculares que possuía em Arroios (quinta, casa e capela) e mais bens de raiz que tinha no lugar de Gouvinhas, Vila Real, vendendo-os por escritura de compra de 28-5-1806, ao Dr. António Rebelo de Matos Rocha e a seus irmãos.Destes, o único irmão que teve geração foi João Rebelo de Matos e Rocha, 7º Senhor da Capela de Santo António de Arroios, em Vila Real (em co-propriedade juntamente com seus irmãos a 28-5-1806), que deixou um filho natural chamado Bernardino, da sua ligação com D. Francisca Leocádia de Meireles. Bernardino Felizardo Rebelo de Carvalho, legitimado por alvará régio de 5-11-1831, sendo após a morte de seu pai, 8º Senhor da Capela de S.to António de Arroios em S. João Baptista de Arroios, Vila Real. Este, casou, em 1831, com D. Matilde Carolina Cardoso de Menezes Girão, irmã Cristóvão Álvares Coelho, instituidores do Morgado de Arroios, em Vila Real voltando assim a capela às origens familiares.Deste casamento nasceram, entre outros: D. João Rebelo Cardoso de Menezes, Bispo-Coadjutor de Lamego (1887-1890), Arcebispo titular de Mitilene (1884-1887) e Arcebispo titular de Larissa (1887-1890) e D. Ana Júlia Rebelo Cardoso de Menezes, 9ª Senhora da Capela de S.to António em S. João Baptista de Arroios, Vila Real (por renúncia de seu irmão D. João e partilhas legais, casada com Luís Cardoso Martins de Menezes, 1º conde Margaride).Poucos meses após a morte de D. Ana Júlia Rebelo Cardoso de Menezes, Condessa de Margaride, foi realizada escritura de venda dos bens e capela de S.to António a seu filho primogénito Henrique Cardoso de Macedo Martins de Menezes, 2º Conde de Margaride por seus cinco irmãos (Luísa, João, Luís, José e Alberto) a 1-5-1912, ficando na sua posse exclusiva até à morte do mesmo, ocorrida em 17-4-1933. Em 27-11-1993, a Capela de S.to António em S. João Baptista de Arroios, Vila Real é classificada como IIP - Imóvel de Interesse Público, por decreto n.º 45/93, do Diário da República, Iª Série-B, n.º 280 de 30-11-1993. A 9-3-1998, foi feita a doação da Capela de S.to António de Arroios, Vila Real por diversos membros da família Margaride à junta de freguesia de Arroios, com a obrigação de zelar pela proteção e recuperação da capela; mantê-la como local de culto; e guarda dos túmulos dos ascendentes lá sepultados.In: MENEZES, Luís Miguel Pulido Garcia Cardoso - “O morgadio e vínculo da Capela de Santo António de Arroios em Vila Real”.

Sistema de organização

Organizado de acordo com os contextos orgânico-funcional e temporais em que foi sendo produzida/recebida ou acumulada a informação existente. Cada secção corresponde a cada geração da família, identificadas pelos apelidos em uso.

Instrumentos de pesquisa

DIRECÃO GERAL DE ARQUIVOS. GRUPO DE TRABALHO DE NORMALIZAÇÃO DA DESCRIÇÃO EM ARQUIVO - Orientações para a descrição arquivística. 3ª.v. Lisboa: DGARQ, 2011.392 p. ISBN 978-972-8107-91-8