CARDOSO DE MACEDO MARTINS DE MENEZES, Casa de Margaride

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CARDOSO DE MACEDO MARTINS DE MENEZES, Casa de Margaride

Detalhes do registo

Nível de descrição

Subfundo   Subfundo

Código de referência

PT/AMAP/FAM/CMCC-60

Tipo de título

Atribuído

Título

CARDOSO DE MACEDO MARTINS DE MENEZES, Casa de Margaride

Datas de produção

1912-02-12  a  1933-05-08 

Dimensão e suporte

17 u.i.

Extensões

17 Capilhas

História administrativa/biográfica/familiar

A primeira senhora de que há notícia da quinta de Margaride foi a condessa Mumadona Dias, fundadora do Mosteiro de Santa Maria de Guimarães, que a legou a Sesita e a sua filha Bronili, religiosas professas. A 14 de junho de 1021 esta última vendeu a sua "villa margaridi" a Idila e sua esposa Astileova. Idila, a seu tempo, conjuntamente com as suas filhas Bronili e Felícia, vendeu-a, a 9 de fevereiro de 1044, a Dona Elsinda, também religiosa professa. Em 1059 Fernando I de Leão, em seu inventário de propriedades e igrejas em Guimarães, ao tratar desta paróquia menciona apenas a igreja de São Romão de Mesão Frio e a quinta de Margaride. Séculos mais tarde, por doação de 18 de maio de 1314, a quintã de Margaride transita para a posse do Cabido da Colegiada de Nossa Senhora da Oliveira de Guimarães. Este fato determinará que, a partir de 7 de novembro de 1423, esta propriedade passe a beneficiar do importante "Privilégio das Tábuas Vermelhas", concedido nessa data por João I de Portugal à Colegiada de Guimarães. Ao longo dos séculos sucederam-se os emprazamentos, data de 1507, o documento que primeiro descreve a Casa de Margaride, que então se encontrava emprazada a João Gonçalves pela família Almada (Tombo do Morgado dos Alamadas, em Guimarães). Segundo este mesmo documento tratava-se de uma "Casa térrea, telhada, com três portas em arco...". No século XVII o prazo de Margaride passou para o da varonia dos Condes de Margaride, aquando do casamento de Maria Gonçalves com Domingos Enes. No último quartel do século XIX, o 2º Conde de Margaride, Henrique Cardoso de Macedo Martins de Menezes, que escolheu a Casa de Margaride para residência, efectuou grandes obras de ampliação e melhoramentos gerais na casa da quinta. Assim, a casa que hoje se nos apresenta nada se assemelha à descrição quinhentista. Trata-se de uma construção de linhas sóbrias, constituída por cave e dois pisos superiores, toda em aparelho de granito, com um lanço de escadas exterior de acesso à porta principal, a qual é encimada pela pedra de armas da família. No terreiro que lhe fica defronte encontra-se um belo cruzeiro, adquirido pelo 2º conde de Margaride e que, primitivamente, se encontrava junto ao Recolhimento do Anjo, em Guimarães. A quinta de Margaride conserva-se até hoje na descendência da família dos condes de Margaride. - Vasconcelos, J. Leite de, Opusculos, vol. 3, Coimbra, 1931, pp. 221-225; Moraes, Maria Adelaide Pereira de, Guimarães, Terras de Santa Maria, Guimarães, 1978, pp. 120-121.- Costa, José Couceiro da. Villa Margariti - Da aurora da nacionalidade.

Sistema de organização

O sub-sistema foi organizado de acordo com os contextos orgânico-funcional e temporais em que foi sendo produzida/recebida ou acumulada a informação existente. A secção existente corresponde à única geração da família que possui documentos. Foi identificada pelo apelido em uso.

Instrumentos de pesquisa

ARQUIVO MUNICIPAL ALFREDO PIMENTA [Base de dados de descrição arquivística]. [Em linha]. GUIMARÃES:AMAP, 2015. Disponível no Sítio Web e na Sala de Referência do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta. Em atualização permanente.