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Carta de Oliveira Salazar para Alfredo Pimenta

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Carta de Oliveira Salazar para Alfredo Pimenta

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Carta de Oliveira Salazar para Alfredo Pimenta

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/AMAP/FAM/AALP/01-02-02/001-5747/10-29-19-4-19

Tipo de título

Atribuído

Título

Carta de Oliveira Salazar para Alfredo Pimenta

Datas de produção

1940-12-03  a  1940-12-03 

Dimensão e suporte

3 f. (23 x 18 cm); papel

Extensões

1 Capilha

Âmbito e conteúdo

A visita da Infanta D. Filipa de Bragança e as comemorações das Festas Centenárias.

Tradição documental

Tipo técnica de registo

Marcas

Timbre da Presidência do Conselho

Assinaturas

Oliveira Salazar

Condições de acesso

Comunicável

Condições de reprodução

A reprodução deverá ser solicitada por escrito através de requerimento dirigido ao responsável da instituição.

Aspeto físico

Cota atual

10-29-19-4-19

Idioma e escrita

Escrita

Notas de publicação

Referência bibliográficaPublicada in: SALAZAR E ALFREDO PIMENTA: Correspondência, 1931-1950 / Prof. Manuel Braga da Cruz .[Lisboa]: Verbo, 2008, p. 122.

Transcrição

Ex.mo Sr. Dr. Alf. Pimenta Acabo de receber a carta de V.ª Ex.ª de ontem e o artigo que V.ª Ex.ª desejaria publicar e li com a maior atenção. Não fiz qualquer anotação a uma ou outra passagem por supor que V.ª Ex.ª desistirá de publicá-lo ao menos na sua forma actual, pois se encontra em discordância com os factos que naturalmente vão suceder-se. Julgo que S.A. Senhora Infanta não demorará a sua permanência no país, e eu sinceramente digo que concordo. Parece-me que acabando as comemorações e com elas a representação oficial de que S.A. se desempenhou com a maior dignidade, deve dizer-se, a situação da Senhora Infanta começará a não ser o que todos certamente desejam. A sua instalação em Queluz prestar-se-ia a críticas; a sua vida fora, seguidamente àquela representação parece não ter possibilidades. E não posso dizer mais nada pelo melindre da minha posição e da de S.A. O meu maior desejo é que se seja em tudo impecável, nobre, digno, e vemos que o país compreendeu, com a sua maravilhosa intuição, a beleza moral do convite feito pelo governo e a beleza moral da sua aceitação por parte do Senhor D. Duarte Nuno. Com este facto devemos estar plenamente contentes. Acerca da anterior carta de V.a Ex.a, cuja recepção não tenho podido acusar, suponho ter havido equívoco na interpretação dada por V.ª Ex.ª às palavras do Sr. Ministro do Interior. À restante matéria é-me impossível responder. Com toda a consideração, sou de V.ª Ex.ª M.to At.o Ven.or e Gr.o Oliveira Salazar