Taipas -Turitermas - Cooperativa de Interesse Publico, Rl

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Taipas -Turitermas - Cooperativa de Interesse Publico, Rl

Detalhes do registo

Nível de descrição

Fundo   Fundo

Código de referência

PT/AMAP/ASS/TURT

Tipo de título

Formal

Título

Taipas -Turitermas - Cooperativa de Interesse Publico, Rl

Datas de produção

1985-03-15  a  1991-10-15 

Datas de acumulação

1985-1991

Datas predominantes

1986-1988

Dimensão e suporte

37 u.i.

Extensões

9 Maços
27 Livros
1 Pasta

Entidade detentora

Arquivo Municipal Alfredo Pimenta

Produtor

Registo Código Tipo de relação Datas da relação
Registo de autoridadeTaipas -Turitermas - Cooperativa de Interesse Publico, Rl AAPC/TT Produtor

História administrativa/biográfica/familiar

A origem da está relacionada com a sua antecessora, Junta de Turismo da Estância Termal das Taipas.A Era das Juntas de Turismo tem o seu crepúsculo com o advento da descentralização administrativa motivada pela Revolução dos Cravos, em 1974. Com a publicação da Lei de Bases das Competências e Atribuições Autárquicas, em 25 de novembro de 1977, que revogou muitas disposições do Código Administrativo de 1940, não há qualquer menção a Juntas de Turismo, nem das Comissões Municipais de Turismo. Assume-se, portanto, que a gestão das Zonas de Turismo passaria a estar ligada às autarquias ou então às Regiões de Turismo. Esta situação gerou polémica entre as Juntas de Turismo a nível nacional. A Lei Bases das Finanças Locais, publicada em 1979 veio afirmar que as “Taxas de Turismo” passariam a ser coletadas pelas Câmaras Municipais, não apresentando qualquer orientação para o financiamento das Juntas de Turismo. Mais tarde, o Decreto-lei Nº 279/80, de 14 de agosto de 1980, afirma que a tributação turística é para ser coletada a favor das autarquias inseridas em Regiões de Turismo, ou com Zonas de Turismo. Estipulava, ainda, que a manutenção e funcionamento dos Órgãos Locais de Turismo, era da competência das Câmara. Isto conferia às autarquias a tutela financeira sobre as Juntas de Turismo. Nesta conformidade as Juntas de Turismo acabariam por definhar, estranguladas financeiramente, e endividadas em alguns casos. Aliado a isto, em finais da década de 70, as águas termais nas Caldas das Taipas apareceram inquinadas tendo a Direção Geral de Saúde decretado o fecho das mesmas. Desta forma, e apesar das tentativas para encontrar uma solução, a Empresa Termal das Taipas, que explorava as Termas, viu o seu contrato de arrendamento rescindido pela Câmara Municipal de Guimarães.As Termas passam então a ser geridas pela autarquia. Com o Parque de Campismo, igualmente, em declínio, a Câmara Municipal, de modo a reverter esta situação, decide reconverter a Junta de Turismo da Estância Termal das Taipas numa Cooperativa de Interesse Público, e assim nascia a Taipas-Turitermas, que assumiu o controlo das Piscinas, do Parque de Campismo, do Parque e dos Balneários Termais.Apesar do moroso e longo processo de extinção das Juntas de Turismo que operavam no Concelho de Guimarães, a Zona de Turismo de Guimarães seria oficialmente criada a 7 de janeiro de 1989, através do Decreto-lei Nº 13/89. Durante este período, a Taipas-Turitermas consolidou a sua posição na Estância Termal e desenvolveu uma série de projetos com vista a recuperar a Estância Termal das Taipas. A sua primeira linha de atuação foi negociar verbas com a Câmara Municipal de Guimarães, que as transferia através da Junta de Turismo, para a recuperação dos Balneários Termais (Banhos Novos). Durante esse período os antigos funcionários da Junta de Turismo foram sendo integrados na Cooperativa, com os mesmos estatutos que detinham. Houve, ainda, o projeto de reaproveitar o antigo Posto de Turismo das Taipas, herdado do tempo da Junta de Turismo, e converte-lo num Centro de Promoção Turística, contudo o projeto não seria levado avante tendo o Posto fechado, entre 1991 e 1993. A Cooperativa, ao longo dos tempos, foi melhorando o património que lhe foi legado, bem como levando a cabo a sua modernização, sendo recentemente importante embaixadora das Caldas das Taipas através da sua marca "Taipas Termal" e da edição própria de cosméticos baseados nas águas termais das Caldas das Taipas.A Taipas Turitermas é responsável pela captação e exploração da água mineral natural, bem como pela gestão do Estabelecimento Termal das Taipas. É, igualmente proprietária e gestora do complexo de piscinas de verão, do parque de campismo, do polidesportivo e do parque de lazer da Vila de Caldas das Taipas. Possui ainda dois courts de ténis, concessionado à Associação “Clube de Ténis das Taipas”

Localidade

Caldas das Taipas, Guimarães

Estatuto legal

Cooperativa de Interesse Público de Responsabilidade Limitada (Régie Cooperativa)

Funções, ocupações e atividades

Recuperação, promoção, gestão, dinamização e exploração de actividades turísticas e hidrológicas na Estância Termal das Taipas.

Mandatos/fontes de autoridade

Estatutos da Taipas-Turitermas CIPRL; Decreto-Lei nº 454/80 (Código Cooperativo), 9 de Outubro de 1980

Estrutura interna/genealogia

A Cooperativa é composta a nível de órgãos sociais por uma Direção, Assembleia Geral e Conselho Fiscal. A Direção tem um presidente, nomeado pela Câmara Municipal de Guimarães, um Tesoureiro e Secretário nomeados pela Assembleia Geral. A Assembleia Geral tem um Presidente, Vice-Presidente e Secretário e representa o plenário de todos os Cooperadores. O Conselho Fiscal é composto por um Presidente, nomeado pela Câmara Municipal de Guimarães, e dois vogais eleitos pela Assembleia Geral.

História custodial e arquivística

A Cooperativa Taipas-Turitermas desde que se tornou operacional, em finais de 1985, assumiu de imediato a gestão direta da Junta de Turismo da Estância Termal das Taipas. Esta gestão seria sua até extinção da Junta de Turismo. A Cooperativa passa então a ser detentora de todo o património da Junta de Turismo, inclusive a Sede da Junta de Turismo. Todo os assalariados da Junta de Turismo acabariam por ser integrados na Cooperativa. Posto isto a Cooperativa naturalmente (re) utilizou os arquivos da Junta de Turismo das Taipas. Com a extinção definitiva da Junta de Turismo da Estância Termal das Taipas, em virtude da criação da Zona de Turismo de Guimarães, o conjunto documental ingressou no Arquivo Municipal Alfredo Pimenta através da incorporação Nº 3/91 de 15 de Outubro de 1991.

Fonte imediata de aquisição ou transferência

Incorporação Nº 3/91 de 15 de Outubro de 1991

Âmbito e conteúdo

Fundo com uma pequena percentagem da documentação produzida pela Cooperativa Taipas-Turitermas. Apenas possui documentação do seu período de fundação. É de destacar os seguintes conteúdos: Correspondência, Mapas de Movimento, Preçários, Documentação de Contabilidade/Finanças, Talões de Permanência e Processos.

Tradição documental

Sistema de organização

Organização cronológica

Condições de acesso

Comunicável

Condições de reprodução

A reprodução deverá ser solicitada por escrito através de requerimento dirigido ao responsável da instituição.

Idioma e escrita

Escrita

Instrumentos de pesquisa

ARQUIVO MUNICIPAL ALFREDO PIMENTA [Base de dados de descrição arquivística]. [Em linha]. GUIMARÃES:AMAP, 2015. Disponível no Sítio Web e na Sala de Referência do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta. Em atualização permanente.

Unidades de descrição relacionadas

Fundo da Junta de Turismo da Estância Termal das Taipas. No fundo é possível assumir a Taipas-Turitermas como a sua sucessora.

Relações com registos de autoridade

Relações com registos de autoridade
Registo Código Tipo de relação Datas da relação
Registo de autoridadeTaipas -Turitermas - Cooperativa de Interesse Publico, Rl AAPC/TT Produtor