Toggle navigation
Welcome
|
Search
|
Authorities
Indexes
|
Services
|
Login
|
Help
Classification scheme
FAM/CP
Casa da Pousada
1302/1476-07-03
8-5-1-35
Certidão da carta régia de perfilhação
1476-07-03/1476-07-03
8-5-1-36
Instrumento de desistência do morgado dos Peixotos pelo Comendador, João Vasques Peixoto
1451-02-19/1451-02-19
8-5-1-37
Linhagem dos Peixotos
1302/1302
8-5-1-38
Posse da Quinta da Pousada
1451-02-19/1451-02-19
8-5-1-39
Instrumento de Posse de uma casas dadas por Vasco Peixoto a seu filho, Gonçalo Vasques Peixoto
1409-03-29/1409-03-29
8-5-1-40
Instrumento de posse do Morgado dos Peixotos
1446-08-08/1446-08-08
8-5-1-41
Procuração de Vasco Peixoto e sua mulher Maria Nicolas a seu filho Gonçalo Peixoto
1408-04-22/1408-04-22
8-5-1-42
Sentença de D. Afonso, Duque de Bragança na demanda entre Rui Vasques Peixoto e seu cunhado Martim Esteves Lobato
1453-07-14/1453-07-14
8-5-1-43
Instrumento de legitimação de Rui Vasques Peixoto
1433-05-30/1433-05-30
8-5-1-44
Instrumento de pagamento do Prior do Convento Mosteiro de Santa Maria de Pombeiro
1428-01-12/1428-01-12
Casa da Pousada
Available actions
Reader available actions
Available services
Export record
Search within this record
Search within this fonds/collections
Add to my list
Share
Casa da Pousada
Description details
Description level
Fonds
Reference code
PT/AMAP/FAM/CP
Title type
Atribuído
Production dates
1302
to
1476-07-03
Dimension and support
10 perg.
Holding entity
Arquivo Municipal Alfredo Pimenta
Producer
Peixotos. Família
Biography or history
Em 1258, nas inquirições de D. Afonos III efetuadas no julgado de Guimarães, há referência a 4 casais pertencentes a Urraca Nunes Manteiga, que terão sido o núcleo originário da Quinta da Pousada. Dona Urraca deixa as terras de Pousada à sua filha, Auzenda Annes de Guimarães, casada com Gonçalo Gomes Peixoto, da família dos Peixotos, senhor de Pardelhas, de Fafe que aqui construíra a Torre da Pousada. Estas terras foram deixadas a seu filho, Gonçalo Gonçalves Peixoto, cónego da Sé de Braga e da Colegiada de Guimarães, abade de Tolões e de vila Cova, que por sua vez, instituiu o morgado em seu filho, legitimado em 1292, Gomes Gonçalves, cónego da Colegiada de Guimarães e 1º administrador do morgado da Pousada. Além deste, foram legitimados, por Dom Dinis, em 1323, mais quatro filhos: Álvaro Gomes Peixoto, Vasco Gomes Peixoto, Rui Gomes Peixoto, Gil Gomes Peixoto. Gil Gomes Peixoto, clérigo de missa, sucede no vínculo a seu pai, Gomes Gonçalves que, por sua vez, o transmitiu a seu filho, Álvaro Gil Peixoto, abade de Unhão. Mais tarde, Álvaro Gil Peixoto passa o morgado a Diogo Álvares Peixoto, filho legitimado por D. João I, em 2 de agosto de 1401 e último descendente desta linha.
Apesar de ser ténue a documentação sobre este a Casa da Pousada, existe um pergaminho que dá conta que Vasco Gonçalo Peixoto, um dos filhos do 1º administrador da Casa da Pousada, dá posse a seu filho, Gonçalo Vasques Peixoto, de umas casas em Miragaia e de todos os bens que lhe couberam por morte da sua mãe, Maria Airas, sua primeira mulher (pergaminho nº 36). Vasco Gonçalo Peixoto teve mais filhos: João Vasques Peixoto, Comendador de Faia e administrador da Casa Da Pousada, Rui Vasques Peixoto, filho do 2º casamento com Maria Nicolas, Violante Vasques Peixoto, casada com Martim Esteves Barbato, a quem o irmão, comendador de Faia, emprazou em 3 vidas a Quinta da Pousada, Isabel Vasques Peixoto, mulher de Gil Lourenço. Em 1451, Rui Vasques Peixoto transmite o morgado a seu irmão, Rui Vasques Peixoto, contudo Violante Vasques Peixoto a quem lhe tinha sido emprazada as terras da Casa da Pousada pretende valer os seus direitos e contesta a posse destas terras. Em 1453, Dom Afonso I, Duque de Bragança e Conde de Barcelos, divide os rendimentos da quinta da Pousada entre os dois irmãos, por sentença datada de 1453 (pergaminho nº 38). Apesar das querelas, Rui Vasques Peixoto deixa o senhorio da Pousada a seu filho primogénito, Álvaro Vaz Peixoto. A sucessão destas terras vai-se efetuando, até que, em 1894, último descendente, João Gonçalo Francisco de Borja Pacheco Pereira de Sousa Peixoto de Carvalho, vende a Casa da Pousada a Domingos José Ribeiro Guimarães, membro do senado vimaranense, Presidente da Associação Comercial de Guimarães, que a deixa a sua filha D. Rita Martins Moura Machado, moradora na Casa dos Laranjais, casada com José Maria Francisco Moura Machado, médico militar, oriundo da Casa de Chelo, Celorico de Bastos. D. Rita Moura Machado fez obras na Casa da Pousada, mas deixa-a ao abandono. Em 1922, dá-se um incêndio na Casa da Pousada e quem a herda é seu filho, Dr. José Moura Machado. Este deu início às obras de restauro e dá à Casa da Pousada “o que há muito lhe faltava: o calor do lar a iluminar, a proteger, a amar estas velhas pedras, vínculo mais antigo das terras de Guimarães” .
Adelaide Moraes – Velhas Casas: Casa da Pousada - freguesia de Azurém. In Boletim Trabalhos Históricos Vol. XXVIII (1975-1977), p.2-108.
Geographic name
Guimarães - freguesia de Azurém
Scope and content
Constituído por instrumentos de perfilhação, posses, pagamento, sentenças e procuração.
Documental tradition
Original
Technique type
Manuscrito
Arrangement
Ordenação cronológica.
Access restrictions
Comunicável
Conditions governing use
A reprodução deverá ser solicitada por escrito através de requerimento dirigido ao responsável da instituição.
Language of the material
Portuguese
Writting
Latin
Other finding aid
ARQUIVO MUNICIPAL ALFREDO PIMENTA [Base de dados de descrição arquivística]. [Em linha].GUIMARÃES:AMAP, 2015 - .Disponível no Sítio Web e na Sala de Referência do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta. Em atualização permanente.
Notes
Projecto “As colecções de pergaminho do Arquivo Municipal Alfredo Pimenta” - Fundação Calouste Gulbenkian