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Instrumento público de uma demanda entre João Colete e Fernão Anes de Sandim, procurador da dita vila.

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Instrumento público de uma demanda entre João Colete e Fernão Anes de Sandim, procurador da dita vila.

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Instrumento público de uma demanda entre João Colete e Fernão Anes de Sandim, procurador da dita vila.

Detalhes do registo

Nível de descrição

Documento simples   Documento simples

Código de referência

PT/MGMR/ADP/CMGMR/A/002/8-1-4-13

Tipo de título

Atribuído

Título

Instrumento público de uma demanda entre João Colete e Fernão Anes de Sandim, procurador da dita vila.

Datas de produção

1360-03-16  a  1360-03-16 

Dimensão e suporte

1 doc. (145x290 mm)

Extensões

1 Capilha

Tradição documental

Tipo técnica de registo

Aspeto físico

Cota atual

8-1-4-13

Cota antiga

Nº 17

Idioma e escrita

Transcrição

"Saibam todos que demanda era perante Gonçalo Steves antre João Colete vinhateiro da dita vila de uma parte e Fernão Anes de Sendim procurador do concelho da dita villa de outra dizendo o dito João Colete que o Concelho sobredito lhe era obrigado por trezentas libras de dinheiros portugueses que d'elle receberam dos quaes dizia que ja recebera cento e trinta libras e que eram por pagar cento e setenta e que o tempo a que lhas haviam de dar era passado e que lhas não queriam pagar o dito procurador E pedia que lhe pagasse os ditos dinheiros e que constrangessem que lhas pagasse e o dito procurador pediu tempo para o saber dos vereadores e foi-lhe dado dous termos depois isto ele disse que o dito João Colete fizesse certo de quantos dinheiros lhe devia o concelho elle mostrou uma obrigação feita por João Lourenço escrivão de Vasco Affonso tabelião da dita villa e assignada pelo dito tabelião segundo d'ella parecia pela qual parecia que fora feito dez e oito dias de Setembro da Era de mil trezentos noventa e sete anos e que o concelho da dita villa se obrigara a dar ao dito João Colete trezentas libras até ao diadentroydo seguinte d'essa era por outros ditos dinheiros que confessaram que délle receberam. E visto como fazia certo da dita divida foi feita pergunta ao dito procurador se havia algumas pagas às ditas cento e setenta libras e ele disse que as não sabiam mais que as saberiam e foi-lhe dado termo a que viesse com ellas senão deitado dellas ao qual termo pareceram as partes perante o dito juiz e o dito procurador disse que não podia achar pagas aos ditos dinheiros e o dito juiz visto o que dizia julgou que pagasse ao dito João Colete as ditas cento e setenta libras d'hoje a nove dias senão que o mordomo da villa faça execução nos bens do dito Concelho e o dito João Colete protestou das custas e peias e perdas e damnos. Feito foi em Guimarães dez e seis dias de março Era de mil trezentos e noventa e oito annos. Testemunhas André Afonso, João Peeres, João Gonçalves, Gonçalo Martins Tabeliões da dita villa e outros. E eu Vasco Lourenço tabelião de Guimarães que esta sentença escrevi e aqui meu signal fiz que tal."